A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) homologou as novas tarifas de energia elétrica a serem aplicadas na área de concessão da EDP em São Paulo a partir de 23 de outubro. Para os consumidores residenciais atendidos em baixa tensão o reajuste será de 2,07%. No caso das indústrias e clientes atendidos na alta tensão, o percentual ficará em 20,04%. O efeito médio, considerando pequenos e grandes consumidores, será de 8,05%.

Os itens que mais impactaram as novas tarifas foram o aumento dos encargos setoriais e a compra de energia, ainda como reflexo da crise hídrica enfrentada em 2021.Por outro lado medidas de mitigação tarifária foram adotadas, tais como a reversão dos créditos de PIS/COFINS e do empréstimo da conta escassez hídrica, contribuindo para reduzir o reajuste em 17 pontos percentuais de 25,05% para 8,05%, em média.

Investimento recorde

A EDP vive um momento de transformação e, enquanto líder global na transição energética, está realizando investimento recorde no país. “Somos uma das mais importantes empresas de energia elétrica no mundo e planejamos investir, até 2025, cerca de R$ 18.2 bilhões no Brasil”, afirmou João Marques da Cruz, CEO da EDP no Brasil.

O aporte tem como foco a geração, transmissão, distribuição, comercialização de energia elétrica e expansão da rede preparando o sistema elétrico para o desenvolvimento das cidades da área de atuação; melhorias operacionais; redução de perdas, com o combate ao furto de energia; digitalização e atendimento ao cliente, contribuindo para uma rede de distribuição segura, confiável, monitorada e flexível.